Uma pessoa está a começar o turno, mas até a pensar que as horas vão passar depressa por causa da confusão que está e vem logo a primeira cliente tirar-nos o optimismo com uma reclamação!
E porque é que a cliente estava a reclamar? [perguntam vocês]
Dirige-se para mim toda furiosa a contar que estragou numa prateleira o salto da bota chiquérrima que comprou em França.
Pois, são coisas que acontecem [simpatia SONAE], mas magoou-se? Digo eu à cliente, ainda a tentar entender como é que ela estragou o salto numa prateleira. [Falta saber se foi mesmo no Modelo.]
O que é que eu podia dizer?? [Olhe, vá ali ao balcão de informação dizer o que estragou a bota aqui no Modelo e o Sr. Belmiro de Azevedo vai a França himself, comprar umas botinhas novas para a senhora e até trás outras para compensar! Acha que pode ser?]
E continua ela a barafustar furiosa, de perna levantada para ver o estrago na bota, a dizer que as botas estavam para sempre arruinadas e que já tinha o dia estragado.
Olho para a bota da senhora para ver se o estrago era realmente motivo para tanta confusão e vejo uma parte mínima, um risquinho mesmo, onde falta a camurça na parte de dentro do salto (o salto era em camurça).
E fico eu a pensar que esta senhora de certeza que não anda em paralelo, nem nos passeios com a calçada portuguesa, é que só pode, senão não fazia tamanho alarido. Ou então anda, mas não tem com quem reclamar!
É que só comigo!!!
Quanto às botas da foto, era menina para ter umas destas, tirando o laço cor-de-rosa, claro!!
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